Exatos cinco anos atrás, o Instituto Monte Castelo lançava a sua página na internet com um breve manifesto de fundação. No dia em que o Brasil comemorava os 195 anos de Independência, nós olhávamos para frente. Mais especificamente, para o 7 de Setembro de 2022.
O manifesto do instituto, fundado apenas dois meses antes, se encerrava assim:
Nossas prioridades são claras: a defesa da vida, da liberdade, da responsabilidade e da subsidiariedade.
Daqui cinco anos, quando o Brasil fizer 200, queremos ter ajudado a levar este para a direção certa.
Que o cidadão detenha os meios para erguer a si próprio economicamente, moralmente, espiritualmente. Que o Estado não cumpra papel senão o de assegurar a subsistência dessas liberdades.
Que, em 2022, o Brasil esteja mais perto de ser aquele que nós enxergamos: um país onde as pessoas vivam vidas plenas e com sentido.
Nestes cinco anos, é possível dizer que o Brasil caminhou na direção correta. E que, de alguma forma, o Instituto Monte Castelo participou desta caminhada por meio de projetos como o Índice de Liberdade Econômica, o Ranking de Plenário e o relatório Mortalidade Policial.
Em 2018, os brasileiros elegeram um presidente com uma plataforma conservadora – o que jamais havia acontecido na Nova República. No Congresso, a bancada conservadora cresceu consideravelmente.
É verdade que, sob um olhar criterioso, é possível dizer que o Executivo e o Legislativo poderiam ter dado passos mais decisivos para defender a vida, proteger a liberdade e semear a responsabilidade. Mas é inegável que houve avanços.
Na economia, medidas como a Lei da Liberdade Econômica ajudaram a reduzir o fardo de empreendedores e trabalhadores.
Na segurança pública, o Pacote Anticrime aumentou o rigor contra os criminosos, apesar de alguns pontos de fragilidade.
Na promoção da vida, o governo tem reiterado sua oposição ao aborto, o que por si só é uma vitória.
Na educação, as políticas de alfabetização ganharam prioridade em relação ao ensino superior – como deve ser.
A liberdade religiosa tem sido plenamente respeitada.
O mérito dessas melhorias é, acima de tudo, da população brasileira, que foi capaz de fazer seus valores serem representados nas instituições.
Há ainda muitos desafios complexos adiante. Um deles é a ameaça constante vinda do Supremo Tribunal Federal, que por vezes ultrapassa os limites da Constituição sob o olhar complacente do Senado, a quem cabe coibir os abusos do STF. O outro é a atuação bem organizada e fartamente financiada das organizações de esquerda que pretendem subverter os valores do povo brasileiro. Inimigos internos há muitos, e muitas vezes em postos-chave.
A batalha não cessa. Mas, vez ou outra, é preciso separar um tempo para comemorar as vitórias, por mais incompletas que sejam. Hoje é um desses dias. O Brasil chega aos 200 anos melhor do que estava cinco anos antes. A tenacidade do povo brasileiro merece aplauso.
E estamos apenas começando.
Viva o Brasil independente!